quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
MANIFESTO ARTÍSTICO PELA MELHORA DE MÁRIO BORTOLOTTO E PELA PAZ NA PRAÇA ROOSEVELT!!!!!
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
DO BLOG DO MÁRCIO AMÉRICO
Algumas pessoas tem tentado associar a violência cometida contra o Mário Bortolotto a arte produzida por ele. Isso é no mínimo leviano e só revela ignorância, tira o foco dos reais motivos que desaguaram nesta quase tragédia. Conheço TODA obra do Mário Bortolotto, conheço o próprio Mário e não é de hoje, e posso afirmar com toda certeza que a obra dele não tem como foco a violência, nunca teve. Há alguns personagens violentos, como tem em Nelson Rodrigues e até em Maria Clara Machado, mas a mensagem da obra do Bortolotto é para aqueles que optaram em manter-se fora deste esquema maluco que nossa sociedade montou com uma promessa absurda de felicidade. Os personagens do Mário não estão em busca de alegria, prosperidade, todos eles buscam uma só coisa: PAZ. Seus personagens são loosers, sentados, lendo, olhando o infinito, ostentando um olhar melancólico pra disfarçar talvez sua inabilidade em entender o que não faz sentido. Mário é da paz, não esta paz de pombinha branca, esta paz de passeatas com camisetas, mas a paz individual, a paz que te dá a possibilidade de sentar-se na mesa do bar, mesmo sozinho, e ficar olhando o nada, ouvindo uma boa musica, sabendo que pelo menos até aquele momento ta tudo bem.
Teve ainda pessoas que tentaram o associar o nome de seu blog, ATIRE NO DRAMATURGO, á violência. Mais uma vez prova de ignorância de quem falou uma merda dessa. Atire no dramaturgo só nos revela o sofisticado background do Mário, o título é uma referência a um famoso romance policial do David Goodis “Atire no Pianista” que por sua vez remete aos clássicos do western onde, nos salloons, havia uma placa sobre o pianista que dizia: proibido atirar no pianista. Uma ironia, alias, outra marca registrada na obra do Mário. Atirar no dramaturgo é falar com o dramaturgo, criticar o dramaturgo, discordar ou concordar com ele, ou simplesmente agradecer por uma noite legal, por um show fraterno e pacifico. Quem fala que Mário atrai violência é porque nunca foi ao show de sua banda Saco de Ratos, onde sempre rola uma espécie de culto silencioso à fraternidade, onde pessoas sobem no palco e cantam, dançam, lêem poemas e são sempre recebidos pelo Mário com aquele seu típico abraço padrão Zé Colméia.
Chega deste tipo de mentira, vamos falar a real, o que causou a tragédia foi o abandono da praça Roosevelt, foi a atitude mesquinha, medieval e despótica de um governante que atrelado ao ministério publico, manda capangas fechar o Parlapatoes porque as pessoas estavam na calçada CONVERSANDO, então, em razão destas leis de exclusão, destes apartheides sociais, as pessoas precisam abandonar as calçadas e ficarem confinadas dentro do bar, embaladas para presente, uma prato cheio pra qualquer maluco entrar e tentar um assalto suicida.
Vamos pensar um pouco, vamos lembrar dos últimos fatos ocorridos ali, um dos quais eu presenciei, e logo logo saberemos de quem era o segundo dedo no gatilho.
Espero, de tudo isso, apenas uma coisa, que o Mário se restabeleça o quanto antes, que possamos ver ainda muitos shows seus, muitas peças, ler outros tantos poemas, livros, que possamos discutir acaloradamente na mesa do bar e num segundo depois fazermos as mesmas piadas, sobre os mesmos amigos, como sempre fizemos, e aí, ao final da noite, irmos pra casa, e, mesmo cansados, podermos tirar os cadarços e dormir em paz.
A última informação que tenho é que, segundo a Christine, mãe da Isabella Bortolotto, o estado do Mário é estável, grave, mas estável. Ontem a noite o governado José Serra esteve lá, conversou com ambas e ficou claro que tudo, TUDO que está sendo feito para que o Mário saía desta.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
O Peréio
Faz tempo que quero postar isso mas a correria de produzir e atuar na peça acaba não permitindo.
Claro que só pode ter sido muito divertido gravar a locução do Peréio!! Não adianta o cara é "O Peréio" e que voz hein!!!!
Pra quem não sabe ele faz a voz em off do espetáculo, o personagem que é o investigador de polícia.
Valeu Peréio!!! e Feliz Aniversário!!!!
Bjão
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
estréia BRUTAL sexta, 02 de outubro, meia noite no Espaço Parlapatões
BRUTAL
De Mário Bortolotto
Brutal, texto de Mario Bortolotto, que até então nunca havia sido dirigido por ele, ganha nova montagem pelas mãos das produtoras e atrizes Carolina Manica e Luciana Caruso. As duas juntaram no elenco, com indicações de Mario Bortolotto: Paulo Cesar Pereio, Érika Puga, Laerte Mello, Maria Manoella, Martha Nowill e Walter Figueiredo.
O projeto ganhou notoriedade antes de estrear porque, na fase de pré-produção, uniu a classe artística de diversas áreas para conseguir financiamento. Assim, as idealizadoras da montagem criaram uma nova alternativa para a realização, ao invés de esperar por editais e patrocínios elas resolveram reunir forças e executar vários eventos para captar recursos.
Conseguiram reunir mais de 30 obras inéditas de respeitados artistas e produziram a exposição “Brutal” na Coletivo Galeria, em São Paulo. Laerte, Lourenço Mutarelli, Daniel Galera, Marcelo Rubens Paiva, Paulo César Peréio, Mario Bortolotto, Xico Sá, Rafael Grampá, Gabriel Bá e Fábio Moon, Joca Reiners Terron, Rafael Coutinho, André Kitagawa, Andreza Valentim, Carcarah, Luisa Doria, Daniel Pelizzari, Ademir Assunção, Antonio Rocco, Renato Parada, Palmério Dória, Sopa Grafix, Loro Verz, Roberto Donaire e Jussara Félix foram os artistas que doaram obras para a realização de Brutal. A renda obtida nas vendas foi totalmente revertida para peça.
Além a produção da exposição, as duas atrizes produziram e são curadoras “Studio Sp Incentiva”, com shows e no discotecagens para arrecadar mais financiamento para a peça, que acabou se transformando em uma festa fixa no Studio SP para captar para outros projetos teatrais independentes.
“Está cada vez mais difícil conseguir financiamento para projetos culturais, e resolvemos apostar na idéia do intercâmbio entre os artistas, a arte fomentando a própria arte”, comenta a atriz e produtora Carolina Manica.
A partir daí, os ensaios começaram nos teatros da Cultura Inglesa.
E no dia 2 de outubro, Brutal estreia para convidados no Espaço Parlapatões. E no dia 9 de outubro, aberto ao público.
Saiba mais sobre o espetáculo e a esposição:
http://teatrobrutal.blogspot.com/
BRUTAL
Por Mário Bortolotto
É a história da seita “Legião do Amor”. Estevão, o líder da seita, prega que está em permanente contato com Deus, por meio de forças da natureza. Ele alicia garotas para sua seita. Geralmente são garotas sem nenhum objetivo real na vida. No príncipio, tudo parece inocente. Mas Estevão é bem mais perigoso do que pode parecer.
NOTA DO AUTOR : É importante para mim, explicar que neste texto, a história da seita, ódio racial etc, servem apenas como pretexto para discutir o que eu acho muito mais importante que são as pessoas sem destino, com personalidades inócuas. Como um personagem diz em certo momento do texto : “Pessoas vazias podem ser muito perigosas”. Todo o processo de violência que a peça acaba por desencadear provém do fato de estarmos lidando com personagens de personalidade extremamente frágil. Se na peça existissem pessoas com personalidade própria e com destino, toda violência poderia ter sido evitada. Fiquei pensando nesse lance de ter tantas pessoas que acabam procurando uma igreja e seguindo fielmente um pastor totalmente desprovido de qualquer coisa que possa ser chamada de carisma. Estou explicando isso, porque em principio a peça pode parecer que tem como mote principal a história da seita e do ódio racial que a seita prega. E é importante para mim também, explicar do porque eu optei pelo personagem principal não ser exatamente uma espécie de guru irrepreensível. O que eu quero que a platéia pergunte é : “Porque essas garotas estão seguindo esse cara? O que ele tem de especial? Eu não consigo perceber”. É isso aí.
BRUTAL
Texto e Direção : Mário Bortolotto
Elenco : Carolina Manica, Érika Puga, Laerte Mello, Luciana Caruso, Maria Manoella, Martha Nowill e Walter Figueiredo
Voz em off : Paulo César Pereio
Stand in: Helena Cerello
Figurino: Olívia Hansen
Sonoplastia e Iluminação : Mário Bortolotto
Operação Técnica : Mário Bortolotto e Rodrigo "Linguinha" Cordeiro
Produção : Luciana Caruso e Carolina Manica
Fotos : Renato Parada
Serviço:
Estreia para convidados:
dia 02 de outubro de 2009 às 0h00
Estreia ao público:
09 de outubro de 2009 às 0h00
Temporada:
Todas as sextas até dia 20 de novembro de 2009 às 0h00
Teatro Espaço Parlapatões - Pça Franklin Roosevelt, 158
Ingressos: R$ 30,00 meia 15,00
Capacidade 98 pessoas
Bilheteria:
Horário de Funcionamento:
De terça a domingo das 16hs as 22hs
Compre também pela Ingresso Rápido:
4003-1212
www.ingressorapido.com.br
Estacionamento:
Convênio de estacionamento na rua Nestor Pestana, 94
Espaço Parlapatões:
11-3258-4449
E-mail: espacoparlapatoes@uol.com.br
Assessoria de Imprensa:
Informações da peça, fotos e entrevistas
Carola González
gonzalez.carola@gmail.com
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Olha o passarinho... Ops, tá gravando!
Ontem, dia 09.09.09, resolvemos tirar um foto no final do ensaio… e olha o resultado?
Trabalhar com amigos é impagável vc não consegue desgrudar… a gente termina o ensaio, fica conversando e, na maioria das vezes, ainda sai juntos para algum lugar. Fica um espécie de gang que vive junto.
Outra coisa incrível que aconteceu ontem foi a troca de roupas. A calça que a Manu não queria mais e deu pra mim ou o macacão da Martha que virou da Manu…. Onde vamos parar assim minha gente??
Acho que estamos levando a sério demais nossa Legião do Amor! Somos de fato quase uma seita… mas só de gente boazinha!!!
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Cartaz!!
O Carcarah topou e de cara acertou em cheio. Muito legal! Esse projeto só existe por todas as pessoas que pensam junto conosco e colaboram da sua forma para que tudo saia mais do que perfeito.
Muito obrigado Carcas!!!!
Aqui está uma primeira prova do cartaz... Demais não?